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Guia Definitivo: Montando o PC Ideal para Arquitetos em 2024

A arquitetura é uma profissão que exige precisão, eficiência e, sobretudo, capacidade de transformar visões criativas em projetos práticos e executáveis. No mundo digital de hoje, o computador de um arquiteto é tanto uma ferramenta de design quanto um estúdio de criação. Escolher o PC certo não é apenas uma questão de velocidade ou potência, é uma questão de moldar o futuro. Neste guia, exploraremos as especificações ideais de um PC para arquitetos, considerando diferentes orçamentos, para que você possa escolher a máquina que melhor se adapta às suas necessidades profissionais e financeiras.



1. Entendendo as Necessidades de um Arquiteto:

Arquitetos utilizam uma variedade de softwares para desenhar, modelar e renderizar seus projetos. Entre os mais comuns estão AutoCAD, Revit, SketchUp e 3ds Max. Cada um desses programas tem requisitos específicos que influenciam a escolha dos componentes do PC.

  • AutoCAD: É amplamente usado para desenho técnico e detalhamento arquitetônico. AutoCAD é um software que se beneficia principalmente de uma CPU forte com alta frequência de clock para operações mais rápidas.

  • Revit: Este é um software de modelagem de informações da construção (BIM) que requer um bom equilíbrio entre CPU e GPU. A CPU ajuda na modelagem e a GPU acelera a visualização 3D e renderizações leves.

  • SketchUp: Ideal para modelagem 3D rápida, SketchUp valoriza uma boa GPU para renderização em tempo real e uma CPU capaz para multitarefas.

  • 3ds Max: Usado para modelagens 3D detalhadas e renderizações complexas, 3ds Max depende fortemente de uma GPU poderosa para renderizar texturas e iluminação realista e de uma CPU robusta para manuseio geral do software.


Quando se trata de renderização de projetos, a escolha entre usar a CPU ou a GPU pode afetar significativamente a eficiência do fluxo de trabalho. Renderização baseada em CPU é geralmente mais precisa para detalhes complexos e iluminação, mas pode ser mais lenta. Por outro lado, a GPU é preferida para renderização em tempo real e projetos que exigem visualizações frequentes e rápidas. Escolher o hardware certo significa entender onde cada um desses softwares e processos de renderização colocam suas demandas computacionais.


2. Escolhendo o Processador Ideal

O processador é o coração do PC de um arquiteto, responsável por operar os softwares e processar desde projetos simples até renderizações complexas. É vital selecionar um processador com múltiplos núcleos e excelente capacidade de processamento multitarefa. Processadores com alto número de threads e frequências de clock elevadas são recomendados, proporcionando eficiência especialmente para tarefas intensivas em recursos. Ao escolher uma CPU:

  • Multitarefa Eficiente: Um processador com vários núcleos e threads é essencial para permitir o trabalho simultâneo em diferentes softwares e projetos.

  • Frequência de Clock Elevada: Processadores com altas frequências de clock oferecem melhor desempenho individual por núcleo, essencial para softwares que não utilizam múltiplos núcleos eficientemente.


Tanto CPUs da AMD quanto da Intel são boas escolhas, com cada marca oferecendo vantagens específicas. Processadores AMD Ryzen são conhecidos por seu excelente custo-benefício e alta contagem de núcleos, ideais para multitarefas pesadas. Por outro lado, CPUs Intel frequentemente lideram em termos de desempenho por núcleo, o que pode ser vantajoso para softwares que não estão otimizados para múltiplos núcleos.


3. Selecionando a Placa de Vídeo Apropriada

A GPU é crucial para a renderização e visualização de modelos 3D. Uma boa placa de vídeo não só melhora a eficiência da renderização mas também assegura respostas visuais rápidas, cruciais no design arquitetônico. Aspectos importantes a considerar incluem:

  • Capacidade de Renderização: Opte por GPUs com um grande número de núcleos de processamento, como os núcleos CUDA nas placas NVIDIA, que são eficazes na aceleração de tarefas gráficas complexas.

  • Memória de Vídeo (VRAM): Uma quantidade generosa de VRAM permite gerenciar melhor texturas de alta resolução e modelos detalhados, comuns em programas de arquitetura.


Recomenda-se escolher placas de vídeo da NVIDIA, uma vez que seus drivers são geralmente mais estáveis e frequentemente atualizados, oferecendo melhor compatibilidade e desempenho com aplicativos de arquitetura. As placas GeForce RTX, por exemplo, fornecem excelente capacidade de renderização graças à tecnologia Ray Tracing, além de suportar uma ampla gama de fluxos de trabalho em design gráfico e modelagem tridimensional.


Selecionar os componentes certos para um PC de arquitetura envolve entender as necessidades atuais e futuras do usuário, escolhendo processadores e GPUs que ofereçam a melhor combinação de desempenho, estabilidade e preço, preparando o profissional para enfrentar qualquer desafio no campo do design arquitetônico.


4. Memória RAM: Maximizando a Eficiência do Workflow

A RAM é crucial para permitir que o sistema execute múltiplas aplicações e grandes conjuntos de dados simultaneamente sem atrasos. Para tarefas de arquitetura, que frequentemente envolvem o uso de softwares pesados e dados complexos, é recomendável:

  • Quantidade Adequada: Arquitetos devem considerar pelo menos 16 GB de RAM para tarefas básicas. No entanto, 32 GB ou mais são ideais para garantir um fluxo de trabalho suave ao trabalhar com múltiplos aplicativos pesados ou grandes projetos de modelagem 3D e renderização.

  • Velocidade da RAM: Além da capacidade, a velocidade da memória também impacta o desempenho. Memórias com maiores taxas de transferência e menores latências melhoram o desempenho geral do sistema, especialmente em processos que dependem de rápida troca de dados, como edição de grandes modelos 3D.


5. Armazenamento: Rápido e Espaçoso

O armazenamento influencia diretamente a velocidade de carregamento de programas e o acesso a projetos. Para profissionais de arquitetura, recomenda-se:

  • SSD para Sistema e Softwares: Um SSD (unidade de estado sólido) deve ser usado para instalar o sistema operacional e softwares. SSDs oferecem velocidades de leitura e escrita significativamente mais rápidas que os discos rígidos tradicionais, melhorando o tempo de inicialização dos programas e o carregamento de projetos.

  • HDD para Armazenamento de Dados: Para armazenamento de longo prazo e arquivos de projeto volumosos, um HDD (disco rígido) pode ser usado devido ao seu custo-benefício por gigabyte. Uma configuração com ambos, SSD para desempenho e HDD para capacidade, é ideal.


6. Placa-Mãe: O Fundamento da Estabilidade e Expansão

A escolha da placa-mãe é fundamental, pois ela conecta todos os componentes do sistema. Para um PC de arquitetura, considere:

  • Chipset e Socket Compatíveis: Certifique-se de que o chipset e o socket da placa-mãe são compatíveis com o processador escolhido. Isso garantirá que o processador atinja seu potencial máximo e que haja suporte para as tecnologias mais recentes.

  • Slots de Expansão e Portas: A placa-mãe deve ter slots de expansão suficientes para futuras adições de placas de vídeo ou outros componentes. Portas USB suficientes para conectar dispositivos externos, como discos rígidos e displays múltiplos, também são importantes.

  • Suporte a RAM e Armazenamento: Verifique se a placa-mãe suporta a quantidade e o tipo de RAM desejados, além de possuir slots suficientes para configurações de armazenamento dual, como SSD e HDD.

Estas recomendações são projetadas para garantir que um PC construído para arquitetura seja não apenas capaz de lidar com as demandas atuais de software, mas também flexível o suficiente para futuras atualizações e expansões.


7. Gabinete e Refrigeração: Mantendo o Desempenho Estável

O gabinete e o sistema de refrigeração são essenciais para manter o desempenho ideal do PC e garantir a longevidade dos componentes:

  • Gabinete: Escolha um gabinete com bom fluxo de ar e espaço suficiente para futuras expansões de hardware. Um gabinete com gestão eficiente de cabos e filtros de poeira ajuda a manter tudo organizado e limpo, o que é crucial para a manutenção.

  • Sistema de Refrigeração: Dependendo do nível de carga de trabalho, um sistema de refrigeração aprimorado pode ser necessário. Soluções de refrigeração líquida são recomendadas para cargas de trabalho intensivas e contínuas, enquanto bons coolers a ar podem ser suficientes para configurações menos exigentes.


8. Fonte de Alimentação: Segurança e Eficiência

A fonte de alimentação (PSU) deve ser escolhida com base na demanda total de energia dos componentes e com uma margem para upgrades futuros:

  • Capacidade Adequada: Uma fonte de alimentação com potência adequada é crucial. Use calculadoras de PSU online para estimar suas necessidades com base nos componentes selecionados. Uma boa regra é optar por uma fonte com 20-30% mais potência do que o consumo estimado.

  • Certificação de Eficiência: Fontes com certificação 80 Plus Gold ou superior garantem maior eficiência energética e operação mais silenciosa, o que se traduz em economia de energia e maior durabilidade.


Ao construir um PC destinado a profissionais de arquitetura, cada componente deve ser escolhido com cuidado para assegurar que o sistema não apenas atenda às necessidades atuais, mas também se adapte às tecnologias emergentes. Da memória RAM à placa-mãe, passando pela escolha do gabinete e sistema de refrigeração, cada detalhe impacta diretamente no desempenho e eficiência do trabalho do arquiteto.


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